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Estágio Obscuro
Obscuro
aqui não tem o mesmo significado do que “mau”, mas sim, sem “luz”.
Nesse
estágio o homem não consegue enxergar além do mundo físico. Para ele nada
existe além da criação material. Por isso, forma seus conceitos com base
naquilo que vê. O que para os vedas é o motivo para causar dor e sofrimento
existencial, mas como o todo é perfeito, nada permanece igual para sempre, nem
mesmo o homem que se diz convicto de um conhecimento em relação ao mundo.
A
pessoa no estágio obscuro é levada naturalmente a ter vislumbres de uma
consciência mais ampla. Sua ideia de mundo material vai sendo aos poucos
colocada em questão, mesmo contra a sua vontade.
O
filósofo pré-socrático, Heraclítico, dizia que tudo muda, não existe nada fixo,
exceto a certeza da mudança. Os nossos pensamentos mudam conforme nossas
relações com o mundo. Nunca permanece imutável.
Estágio Motivado
Esse
estágio é alcançado quando a pessoa assume que deve haver algo a mais, isto
é, além daquilo que consegue compreender em relação a sua existência na
sociedade. Ele luta para descobrir a verdadeira natureza do universo e persiste
na busca da compreensão de tudo aquilo que existe ao seu redor. Dessa forma,
ele concentra-se sua mente e descobre o seu interior.
Estágio Firme
O
homem chega a esse estágio quando a compreensão dessa existência interior se
torna natural e há percepção de que os fenômenos externos nada mais são do que
criações mentais. Nesse estágio a pessoa submerge-se nos mais profundos dos
seus pensamentos, o que os vedas chamam de “rio sagrado”. Ele chega
gradualmente a postura espontânea de gratidão ao universo simplesmente por
existir.
Estágio Devotado
Nesse
estágio a devoção aos pensamentos do “rio sagrado” torna-se o estado natural de
sua consciência. Nesse estágio de consciência o homem consegue
compreender a totalidade de ilusão do mundo da qual ele mesmo é parte, bem como
toda a criação.
Estágio Puro
O
último estágio é alcançado quando o homem está completamente ciente das ilusões
do mundo, e compreende a espiritualidade na plenitude de sua existência, no
todo do universo. Aqui ele não se sente inferior ou superior a ninguém, ele se
sente parte de todo o universo. Sente-se conectado em tudo o que existe.
Portanto, o falso ego não tem mais poder em sua consciência. Nesse estágio a
sua luz é percebida por qualquer pessoa que se aproxime. A lucidez espiritual é
perceptível.
Dessa
maneira, ele abandona a ideia de indivíduo, eu, sujeito, singularidade, etc.
Passa a sentir como um ser plural conectado ao universo.
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